Sobre um sonho da semana passada
Raramente lembro dos meus sonhos, raramente mesmo. Nunca lembro de anota-los, como minha psicologa sugeriu. Não adianta dormir com um caderninho do lado da cama… Eu ignoro e sigo em frente. Não lembro do sonho e nem de escreve-lo. Pois é.
” Acordei com pré-sentimentos uterinos e uma olheira do tamanho da cara, muita sede na garganta e aquela sensação de que lá fora a vida não vai dar muita trégua. rolei do colchão pro chão, fitei o dedo roxo. desde sábado mantive um contato íntimo com a carne. teci na pele as memórias dos meus sentidos -vezenquando confusos mais ainda meus vou ao banheiro e consto o ciclo: fiquei com uma saudade absurda de você”.
by François Henri Galland |